domingo, 26 de agosto de 2012

Dinheiro x Cartão x Cartão Pré-Pago x Traveller Checks





- Planeje anteriormente à viagem quanto pretende gastar por dia e de qual modo, e quando no destino, acompanhe diariamente seus gastos para verificar se estão de acordo com o planejamento ou faça ajustes conforme necessário;

- Algumas pessoas costumam fazer hedge (proteção), ou seja, quando sabem que viajarão em um futuro próximo, começam a comprar moeda estrangeira para se proteger de grandes oscilações;

- Tenha em mãos os contatos para cancelamento de cartões de crédito e débito, bem como de Traveller Checks e cartões pré-pagos e cancele-os imediatamente em caso de perda ou roubo;


Espécie:



- Pesquise cotações e tarifas, pois elas variam entre bancos e casas de câmbio. O ideal é somar a cotação com o percentual praticado de tarifa para calcular um custo efetivo da transação e a partir daí escolher onde comprar. As cotações para espécie costumam ser maiores do que as praticadas no saque e compra no cartão;

- Se tiver que fazer câmbio no destino visitado, procure uma casa de câmbio confiável. Os caixas de hotéis costumam ter taxas mais altas;

- É interessante somente se levar a moeda a ser utilizada no destino. Se trocar mais de uma vez, perderá muito com a cotação;

- Custos envolvidos: 0,38% de IOF + tarifa (dependendo do local – o Banco do Brasil, por exemplo, cobra 3% sobre o valor);

- É menos seguro que outras opções;

- Sempre tenha ao menos um pouco de dinheiro local, especialmente trocado, para pagar coisas que não são possíveis em cartão, como taxis, gorjetas, etc.


Cartão de Crédito:



- É uma opção bastante segura, especialmente se utilizada senha no país de destino (cartões com chip). O cartão pode ser cancelado a qualquer momento e é possível até envio de um novo emergencial para o endereço onde estiver. Costumo levar, além do meu Visa usual, um cartão de outra bandeira que utilize menos (no meu caso o Mastercard) e deixar guardado na doleira/cofre/mala trancada, para eventualidades;

- É necessário que o cartão seja Internacional e que seja ativado para uso no exterior. Verifique também a necessidade de solicitar aumento de limite com antecedência, se necessário;

- Os saques e compras efetuados em moeda estrangeira diferente do dólar EUA são convertidos para dólar americano;

- A cotação costuma ser consideravelmente melhor do que a praticada na compra e venda de espécie;

- O valor pago em moeda estrangeira somente é definido no pagamento da fatura do cartão. Por isso, em tempos de oscilação de moedas, o valor a ser efetivamente pago pode ser uma caixinha de surpresas;

- Custos envolvidos: Compras: no geral, cobra-se taxa de conversão de moeda, por volta de 1%, caso não seja em dólar americano + 6,38% de IOF, que é altíssimo e encarece bastante a opção; Para os saques costuma haver também tarifa de retirada. No Banco do Brasil, esta tarifa hoje é de R$12 fixos, independente do valor do saque;


Função débito do cartão:

- A cotação válida é a do momento da compra/saque.

Compra:

- Custos para compra: em torno de 1% de taxa de conversão de moeda, caso não seja em dólar americano +0,38% de IOF;

Saque:

- Custos para saque: em torno de 1% de taxa de conversão de moeda, caso não seja em dólar americano + tarifa pelo saque no exterior, que no Banco do Brasil, por exemplo, é de R$12 por retirada + 0,38% de IOF;

- O saque é uma opção vantajosa, pois não pagamos o IOF caro como no cartão de crédito e a cotação tende a ser melhor que a compra e venda de moeda estrangeira;

- Procure fazer menos saques de valores mais altos, tendo em vista que, no geral, você paga uma taxa fixa por transação;


Cartões Pré-Pagos:



- Os cartões pré-pagos internacionais mais comuns são o Visa Travel Money, o Mastercard Travel Card e o Amex Global Travel Card;

- Custos envolvidos: 0,38% de IOF + tarifa de emissão e recarga (que no geral pode custar em torno de R$50) + tarifa no caso de saque;

- É razoavelmente seguro, já que pode ser cancelado. O único problema é que a maioria dos estabelecimentos não pede a senha, então é preciso ficar atento no caso de perda/roubo;

- É bem aceito, como o cartão de crédito;

- Vem com cartão reserva, para caso de imprevistos;

- É facilmente recarregado, por meio de transferência bancária, inclusive via internet banking;

- Você paga a cotação na hora da recarga, não tendo surpresas no pagamento da fatura, como no cartão de crédito;

- Os emitentes costumam disponibilizar promoções exclusivas para clientes junto a grandes shoppings e redes de lojas;

- Uma limitação é que hotéis e navios não costumam aceitá-lo como caução na hora do check-in;

- Retornando da viagem, é possível guardar o cartão com o saldo remanescente ou sacar o dinheiro no Banco 24 horas, em moeda local.


Traveller Check:



- Não são tão aceitos quanto outros métodos de pagamento, ficando restritos a alguns estabelecimentos;

- A cobrança de tarifas geralmente segue a mesma regra da compra de moeda, mas a cotação é pouco melhor do que a praticada para espécie, apesar de a diferença ser muito pequena.

- São seguros, pois é necessária assinatura do portador no momento da compra e da utilização;

- Em caso de perda ou roubo podem ser cancelados e substituídos.


Conclusão

O cartão de crédito é um meio muito utilizado, pois exige o uso de senha, o que traz maior segurança, além de ser facilmente bloqueado em caso de roubo ou perda. No entanto, apesar de utilizar cotação melhor que a de compra e venda de moeda estrangeira, não é tão atrativo financeiramente por causa do alto percentual de IOF cobrado: 6,38%.

Levar valores em espécie na moeda do local de destino pode ser uma boa opção financeiramente falando, mas não deve ser a única, tendo em vista o risco que envolve: em caso de perda ou roubo, não há como recuperá-lo.

O saque em espécie no destino também parece ser uma boa opção, financeiramente falando, pois não envolve o alto IOF do cartão de crédito, mas é melhor efetuar saques de maior valor, tendo em vista a tarifa fixa para retirada. O problema aí também pode ser o de segurança.

Os cartões pré-pagos também são uma boa opção, pela segurança, pois podem ser cancelados e temos um cartão reserva para utilizar, e pelos custos, que também não são altos como o do cartão de crédito. Além disso, existe a vantagem de sabermos exatamente quanto estamos pagando pela moeda.

Na minha opinião, os traveller checks, apesar da segurança e de não envolverem grandes custos, não são a melhor opção, por não serem bem aceitos, especialmente na Europa.

Entendo que é bom usar ao menos duas opções em uma viagem internacional, a fim de equilibrar os custos e a segurança. Por isso, nas minhas viagens busco levar uma quantia razoável em espécie, utilizo o saque na função débito para um ou dois saques mais emergenciais durante a viagem, além de utilizar o cartão pré-pago em compras diversas, dependendo do destino, e o cartão de crédito para pagar alguns gastos com hotéis (especialmente porque já utilizo esta opção para a caução exigida), e alguns outros gastos, se necessário.

sábado, 25 de agosto de 2012

Roteiro de um dia em Berna


Berna é a capital da Suíça, patrimônio cultural mundial e vale a pena ser visitada. É possível conhecer a cidade em algumas horas de caminhada.

O ponto de partida da visita costuma ser a estação ferroviária. Uma boa opção é deixar as malas no left luggage, passar no Centro de Informações para pegar um mapa e daí sair para a esquerda.



A avenida Spitalgasse é a principal da cidade e muda de nome 5 vezes. Mesmo com tempo ruim é possível caminhar por Berna, porque existem 6 km de cobertura (as arcadas, que fazem parte de sua arquitetura).



No fim dos arcos fica a Bärenplatz, a famosa praça dos Ursos. Aliás, a cidade foi batizada em homenagem a estes animais, pois o duque de Zäringhen afirmou que nomearia a cidade após o primeiro animal que caçasse. Na praça, o restaurante Le Mazot é o escolhido de muitos para provar o fondue e as raclettes.



Virando à direita, chegamos à Praça do Parlamento, que em várias fontes, aliás como em toda a cidade.



Voltando à avenida principal, passamos por outra praça e fontes e chegamos à famosa Zytglogge, a torre do mais célebre relógio da Suíça, construído em 1530. O mecanismo do relógio inclui um teatro animado de figuras que desfilam a cada hora cheia. Debaixo do grande relógio se encontra o relógio astronômico com a hora solar.



Passando a torre e pegando a direita chegamos no Casino, que é na verdade uma sala de concertos. Do outro lado da ponte está o Museu Histórico de Berna, que parece um castelo e tem uma exposição permanente de Einstein. Tem também seu museu, a casa onde morou, que fica na Rua Kramgasse, 49.



A rua ao lado do Casino vai alcançar a catedral (Münster) de 1483. Vale a visita e, se encarar os 344 degraus, a vista da torre é linda.



Continuando a caminhada pela rua principal, após a ponte tem o fosso dos ursos, onde é possível observar os animais. Se formos após o lago e subirmos o parque de Rosengarden, existe um mirante com uma vista maravilhosa, onde também é possível almoçar.

Depois, pode pegar um trólebus até a estação (compre a passagem nas máquinas automáticas) e retornar à Estação Central.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Sobre viajar


Ah... Viajar....


Não foi sempre que eu soube ter essa paixão...
Foi quando conheci meu marido, também apaixonado pela “arte”, que comecei a me interessar.
No primeiro ano de namoro foi quando fiz minha primeira viagem para fora do Brasil.
A primeira viagem internacional a gente nunca esquece... Chegar em um país estrangeiro e ficar perplexo em ouvir o atendente do free shop no país de destino falando outra língua não tem preço!
O tempo vai passando e a cada dia você se integra um pouco mais à realidade do lugar em que está, que às vezes é um pouco diferente da sua, às vezes muito.
E isso é o que é mais rico, na minha opinião. Como a realidade é diferente da nossa, ficamos completamente abertos a aprender, apreender e captar as sensações que nos estão sendo causadas. Estamos 100% vivenciando os momentos que passamos. Parece que não sentimos a necessidade de nos prender no passado ou no futuro. Estamos realmente disponíveis para vivenciar o que está acontecendo, e é só.


Acontece que nossa “disponibilidade” nos proporciona uma experiência única. Enxergamos um novo mundo e com isso vemos que tudo é relativo, que é questão de ponto de vista e que podemos vislumbrar possibilidades nunca antes imaginadas.
Esta experiência nos modifica, quebra paradigmas. De algum modo, o que vivenciamos passa a fazer parte de nós e passa a impactar os dias de nossa rotina após o retorno.

Sei que a viagem é uma coisa para ser sentida e por isso a intenção desse blog não é de forma alguma que você passe a conhecer o local para onde vai. No entanto, acho que se tivermos algumas informações sobre o lugar, isto pode nos ajudar quando estivermos lá, pois saberemos melhor para onde ir e como aproveitar melhor nosso tempo.

A idéia aqui é, então, viajar em dois sentidos, e é essa a origem do nome do blog: viajar na viagem, falar sobre a viagem em si: o deslocamento, lugares para conhecer, o que fazer no destino, etc. mas também refletir um pouco sobre o sentido, o significado da viagem. 

Então... Boa viagem!

terça-feira, 14 de agosto de 2012

O que fazer em Paris


Paris

Observações:

- O nome da cidade deriva de Parisii, tribo celta que nela vivia no século III a.c.
- A cidade é dividida em 20 arrondissements (bairros numerados), sendo o primeiro bem no Centro, na região do Louvre e vai abrindo em espiral como um caracol para os próximos, até o vigésimo. Para se hospedar, os melhores são do 1 ao 6, muito próximos das atrações principais. Porém, desde que não fique próximo à região periférica (região das Portes), estará bem. Paris tem uma malha metroviária muito boa.
- Paris à noite é um novo espetáculo, então quando anoitecer siga novamente para os principais pontos turísticos e veja-os iluminados, em especial a Torre Eiffel, o Arco do Triunfo e a Champs-Elysées. Subir na torre de Montparnasse e jantar no Restaurante “Le Ciel de Paris” é uma ótima pedida, especialmente porque a paisagem de lá é linda, podendo-se avistar a Torre Eiffel de frente.
- Paris tem Tax Refund (devolução de imposto IVA) em lojas em que houver um selo azul Global Blue, porém as compras devem somar mais de 175 euros em uma mesma compra. 


A ordem das atrações comentadas é a seguinte: A partir do Arco do Triunfo, seguimos por todo o “Rive Droite”, a margem de cima do rio Sena, então, passamos pela Île de la Cité, fazendo em seguida toda a margem esquerda (Rive Gauche) no sentido inverso (retornando), até chegar à Torre Eiffel e Trocadéro. Então, saímos da região para a Sacré Coeur (utilizar o metrô) e depois para o Ópera Garnier e Galerias Lafayette (também via metrô).
Após, saímos da cidade e vamos ao Palácio de Versalhes e à Eurodisney.
É necessário reservar alguns dias para os passeios sugeridos, é claro. Para a Eurodisney, por exemplo, um dia todo é necessário. Para o Louvre, no mínimo meio período, mas é mais indicado um dia todo. Outro passeio demorado é o do Palácio de Versalhes, para o qual também é necessário no mínimo meio período.
Não se esqueça que o melhor a fazer para curtir bem Paris é “flâner”, que significa flanar, caminhar ao acaso. Vá andando sem pressa, curtindo a paisagem. Pare em alguns cafés para apreciar o momento, enfim, curta tudo o que passar pelo caminho, não é só o destino principal que importa.



Arco do Triunfo


(Place Charles-de-Gaulle, metrô Charles-de-Gaulle, Etoile)
Foi encomendado em 1806 por Napoleão Bonaparte após a batalha de Austerlitz, para comemorar a vitória de seus exércitos e foi concluído em 1836.  O pórtico é adornado com imagens em alto-relevo, que representam as batalhas vencidas pelos franceses em diversas regras. Em 1920, o corpo de um soldado desconhecido foi colocado no arco para homenagear os mortos da Primeira Guerra Mundial. A data mais marcante do monumento é 1944, quando as tropas nazistas foram expulsas da cidade e o povo se juntou ali para celebrar.
Todas as noites os veteranos acendem a “chama da memória”.
É interessante subir até a plataforma de observação e dentro do Arco tem um museu que documenta sua história.
Fica na Place de L´Etoile, assim chamada por existirem 12 avenidas que desembocam nela, formando uma estrela.

Champs Elisées


Alameda mais célebre e disputada de Paris, inicia-se no Arco do triunfo. Possui inúmeros cafés e lojas caras, a exemplo de uma enorme Louis Vuitton. Experimentar os macarons da Ladurée, mais famosos da cidade.

Grand Palais


Possui um telhado de 72 mil m² de vidro, sustentados por grades de aço, que deixa vazar luz natural para dentro dos salões principais, palco de eventos como Auto 2.000 e competição de salto a cavalo – tem uma pista de hipismo lá dentro, bem como exposição de Ciências.

Petit Palais


Páreo para palácios de conto de fadas. No jardim interno, canteiros de flores, espelhos d´água e um antigo balanço criam um cenário a la jardim secreto. Os salões que o contornam abrigam o Museu de Belas-Artes de Paris.

Ponte Alexandre III 



Ponte que atravessa o rio Sena, ligando a Champs Elisées aos Invalides e à área da Torre Eiffel, e faz parte do conjunto arquitetônico do Grand Palais e Petit Palai. Construída por volta de 1900, é decorada com querubim, ninfas e cavalos alados nas extremidades.

Place de la Concorde e Obelisco

Uma das mais belas e históricas da Europa, era um pântano até meados do século XVIII. Em 1763 foi transformada em Place Louis XV, pois o rei queria um cenário adequado para erguer uma estátua eqüestre de si mesmo. A estátua ficou menos de 20 anos no local e foi substituída por uma guilhotina e a praça passou a ser chamada Place de La Révolution, sendo que em 1793 Luis XVI foi enforcado no local com mais 1.300 vítimas, como Maria Antonieta, Danton e Robespierre. A praça foi renomeada como Place de La Concorde para promover o espírito de reconciliação depois que o período de terror acabou, em 1794. Décadas mais tarde a praça foi ampliada e foi colocado o obelisco de Luxor, de 3200 anos, presente do vice-rei do Egito ao rei Luis Filipe.
É interessante andar de Roda Gigante, para apreciar o visual.

Jardin des Tuileries



Funcionamento: abr-set:7h-21h e out-mar: 7h30-19h
No passado, o solo argiloso servia para a fabricação de telhas (tuiles), daí o nome. Há dois museus, um com obras impressionistas (Orangerie) e outro dedicado a fotografia e arte contemporânea Jeu de Paume). No passado, estes jardins já pertenceram ao Palais dês Tuileries, destruído durante os combates da Comuna de Paris, em 1871.

Louvre



Metrô linha 12 Porte de La Chapele - 9h às 18h (quarta e sexta até 21h45)
O palacete do Louvre foi erguido em 1190 para abrigar a cidade de ataques vikings e convertido em templo artístico em 1793. É o maior e mais visitado museu do mundo. Compensa escolher as áreas que mais interessa, pois um dia não é suficiente para conhecer todo o museu.

Hotel de Ville



É o prédio da prefeitura, muito bonito, vale ver ao menos de fora.

Centre Pompidou



É um Centro Cultural que abriga o Museu Nacional de Arte Contemporânea. A fachada é de vidro com vigas de aço, encanamento e tubulações de ar e água à mostra.

Place des Vosges



(Metrô Linha 1 Chateau de Vincennes – Bastille)
Construída em 1612 para celebrar o casamento de Luis XIII com Ana da Áustria, é um conjunto urbanístico homogêneo. A praça é um quadrado com quatro pavilhões simétricos, considerada uma das mais belas do mundo. No número 6 morou Vitor Hugo, onde hoje é um museu que expõe suas coisas.

Place de La Bastille



Era onde ficava a prisão tomada pela população enfurecida no dia 14 de julho de 1789, fato que deu início à Revolução Francesa. No Centro, fica a Colonne de Juillet, monumento de bronze de 52 m de altura que homenageia as vítimas da revolução de 1830. Ao lado sul da praça fica o Opéra Bastille, que é um teatro aberto em 1989.

Ile de La Cite



Ilha em forma de barco sobre o Sena, onde estão localizadas a Notre Dame, a Saint Chapelle e a Conciergerie.

Notre Dame



Place du Parvis-Notre Dame, metrô Saint-Michel – De 01/04 a 30/09 das 10h às 18h30 e de 01/10 a 31/03 das 10h às 17h30
Sua construção foi feita no lugar de um templo romano, iniciou-se em 1163 e durou 170 anos. A Igreja nasceu ligada à música sacra, é uma das mais belas catedrais góticas do mundo e foi palco de acontecimentos históricos como a coroação de Napoleão Bonaparte em 1804 e o funeral de Charles de Gaulle em 1970. A Rosácea Oeste (janela) mostra a Virgem Maria em uma profusão de azuis e vermelhos. A Sul, que tem 13 m de diâmetro, retrata Jesus Cristo.
Em frente à catedral, sob a praça, fica a Crypte Archéologique, que tem vestígios das antigas construções da ilha.

Sainte Chapelle

4 Blvd.du Palais., metrô Cité, Saint- Michel – diariamente das 9h30 às 18h, durante a semana fecha das 13h às 14h
Construída em 1248 por Luis IX para abrigar valiosas relíquias sagradas como a coroa de espinhos de Cristo e chamada de portão para o céu na Idade Média, esta capela gótica tem inúmeras apresentações. Só os vitrais têm mais de mil cenas bíblicas em um caleidoscópio de imagens que retratam histórias que aparecem do Gênesis ao Apocalipse.
Está cercada por um imenso complexo de edifícios que constitui o Palais de Justice.

Conciergerie


Horário: 9h30 às 18h
Um dos edifícios citados no item anterior é a Conciergerie, que foi presídio de 1391 a 1914 e que “hospedou” Maria Antonieta até sua execução na Revolução Francesa, além de Danton e Robespierre. Possui um Saguão Gótico e uma torre de relógio do século XIV. É interessante também visitar a Salle dês Gens d´Armes, onde viviam os guardas e fazer um tour para ver a cela da rainha. (Fica aberto das 10h às 17h).

Panthéon



Metrô Luxemburgo, 01/04 a 30/09 das 10h às 6h30 e de 01/10 a 31/03, das 10h às 18h.
O prédio, inspirado no Pantheon de Roma, combina arquitetura grega e elementos góticos, tendo 22 colunas coríntias e domo semelhante a St Paul´s Cathedral em Londres e foi planejado por Luís XV para ser uma igreja, mas nunca cumpriu sua missão. A catedral estava quase pronta quando a Revolução Francesa eclodiu. Então, tornou-se mausoléu de revolucionários e grandes personalidades do país, como Voltaire, Rousseau, Victor Hugo, etc.

Jardim de Luxemburgo



(Fica entre rue Guynemer e Blvd. Saint-Michel -75006)
Jardim e Palácio, sede do Senado Francês cujo edifício foi finalizado em 1631 para receber a segunda mulher de Henrique IV, Maria de Médici, que nunca morou lá. Serviu de residência à rainha Maria Antonieta e ao imperador Napoleão Bonaparte. Possui um lago no centro, belas estátuas e muitas castanheiras, além de abrigar o Museu de Luxemburgo.

Musée d´Orsay

Horário: 9h30 às 18h (fechado às segundas e aberto quinta até 21h45)
Concluído em 1900, foi erguido para ser uma estação de trem e hoje é um museu com excelente acervo, a exemplo de obras impressionistas localizadas no terceiro andar, como obras de Renoir e Matisse.

Les Invalides

Amplo complexo de edifícios monumentais, como o Hôtel des Invalides, encomendado por Luis XIV em 1670 para abrigar os veteranos de guerra do exército francês que hoje funciona como sua casa de repouso. A Catedral de Saint-Louis-des-Invalides, à época capela particular da família real, foi levantada em 1676 com a cúpula dourada. A parte interna da capela tem a forma de uma cruz grega e contém um belíssimo órgão e a cripta abriga o túmulo de Napoleão Bonaparte: seis caixões com um sarcófago vermelho sobre um pedestal de granito. Atrás da fachada do hotel funcionam vários museus.

Bateau Mouche



Passeios de barco pelo Sena. A primeira empresa que os fez era chamada Bateau Mouche, porém, hoje existem inúmeras, tanto que incluem somente passeios que fazem paradas nas margens, como ônibus fluviais, como outras que incluem almoço ou jantar chiques com violinista tocando enquanto se faz o passeio. Muito interessante, já que a maioria dos pontos turísticos podem ser avistados do rio. Existem algus que partem próximos à Torre Eiffel.

Torre Eiffel



Metrô Linha 6 – Estação Bir-Hakeim ou Trocadero
Construída em 1889 para comemorar o centenário da Revolução Francesa, tem 324. metros de altura e 1665 degraus. Até a construção do Empire State Building em Nova York era a construção mais alta do mundo.Sua pintura é refeita a cada 7 anos, consumindo 50 toneladas de tinta, cada. O local inspirou façanhas ousadas e malucas, como a do alfaiate parisiense que em 1912 tentou voar da torre usando uma capa como asas e mergulhou para a morte.
Um bom local para tirar fotos da torre é o Palais de Chailot e Trocadéro.

Palais de Chailot e Jardins Du Trocadéro

O Palais de Chaillot é um palácio de exposições que acolhe diversos museus, localizado no 16º arroundissement de Paris, na Praça do Trocadéro. Construído em 1937, é formado por dois pavilhões e duas alas curvilíneas delimitando um espaço central, a Esplanada dos Direitos do Homem.
O Jardim do Trocadéro, localizado entre as duas alas, domina a vista sobre a Torre Eiffel e os Champ de Mars e é ornado por esculturas e uma vegetação organizada, e emoldurado por tanques e cascata, a fonte de Varsóvia.

Sacre Coeur



 Descer no metrô Anvers ou Pigalle ou Abbesses linha 12 - Pl. du Parvis du Sacré Coeur

Dedicada ao sagrado coração de Jesus, foi erguida por causa da promessa feita por Alexandre Legentil e Hubert Rohault de Fleury quando eclodiu a guerra franco-prussiana em 1870: construir uma igreja caso a França escapasse do iminente massacre alemão. Foi finalizada em 1914. É linda e majestosa, postal da cidade, e tem linda vista, além de abrigar entre seus tesouros a estátua Virgem Maria e o Menino, de P. Brunet.

Próximo à Sacre Coeur, descendo toda a escadaria, chegamos a algumas ruas onde existem lojas com souvenirs em um bom preço. Vale a pena conferir!

Moulin Rouge



“Moinho Vermelho” é um cabaré tradicional construído em 1889 na zona de Pigalle, ao pé de Montmartre. É um símbolo emblemático da noite parisiense e tem história ligada à boemia da cidade. Existem outras opções de shows noturnos na cidade, como o Lido, que fica na Champs Elisées.

Ópera Garnier



Casa de Ópera finalizada em 1875, possui interior deslumbrante com pintura do teto feita por Chagall. A construção foi encomendada em 1962 para simbolizar a era de Napoleão III como imperador.

Galerias Laffayette



Loja de departamentos francesa com marcas famosas. É enorme e muita bonita.

Chateau de Versailles



Pegar trem RER linha C5 (zona 5) para estação Versailles – Rive Gauche – 40 minutos e chega a pé em 10 minutos ao palácio.

O palácio foi a gloria do Rei Sol (Luis XIV), onde viveram 20 mil pessoas.
O maior destaque é do Salão dos Espelhos, de 75 metros e 17 espelhos que refletem a luz das altas janelas arqueadas. É onde o Senhor Rei-Sol dava suas festas e onde foi assinado o fim da Primeira Guerra.
Existem também a Capela Real e o Musée des Carrosses, situado em frente ao palácio, além dos jardins geométricos enormes e até um trenzinho interno.
No primeiro andar ficam as principais salas do palácio e ao redor do Pátio de Mármore estão os aposentos reais. Luís XIV morreu no Quarto Real, em 1715.
Ao lado dos jardins, os aposentos oficiais exibem rica decoração, sendo cada um dedicado a um deus do Olimpo. A sala do trono (Salon d´Apollon) foi dedicada a Apolo.
Os jardins estão à altura do palácio. Em frente fica o Canteiro das Águas, decorado com magníficas estátuas de bronze. Os caminhos que cortam os jardins clássicos, formados por canteiros dispostos em padrões regulares, levam a lagos, fontes e grutas, além da Colunata (1685), círculo de arcos de mármore. Nos jardins erguem-se dois palácios menores: o Grand Trianon, de mármore rosa e pedra, era um refúgio para o rei Luis XIV e sua amante e o Petit Trianon, construído para Madame de Pompador, amante de Luis XV. Atrás dele pode-se ver o Hameau, aldeia em miniatura onde a rainha constumava brincar de pastora de ovelhas.

EuroDisney

Pegar o RER linha A4, que passa a cada 10 min pela estação Charles de Gaulle Étoile, e descer na estação final “Marne-la-Vallée Chessy”. Tem dois parques, o Disneyland Park e o Walt Disney Studios. Sair ao menos 1h antes de abrir o parque e começar pelo Disney Studios que é mais concorrido mais tarde.
Lembrete: É necessário comprar o bilhete de trem específico para a região. O de metrô funciona nas catracas, mas quando chega na saída para os parques, não conseguirá passá-lo para sair e precisará pagar uma multa alta se não quiser perder o passeio.