domingo, 25 de agosto de 2013

AMSTERDAM - última parada!




Amsterdam tem concentrados em uma região todos os pontos de interesse, a exceção de uma cervejaria que fica ao pé de um moinho, onde se pode chegar facilmente de bondinho.



Nos dois dias que passamos na cidade, passeamos bastante pelos canais, apreciando-os, as ruas e também as construções.

Achei muito engraçado que muitas construções são bastante tortas, cada janela pendendo pra um lado, o telhado, etc.

Percebi que os hotéis mais simples, de três estrelas, são bem apertados. Quase passamos a entrada de onde ficamos, porque era só uma portinha. Assustamos, também, porque abrindo a portinha havia uma enorme e estreita escadaria. Nada de elevador. O coitado do cara que levou nossas malas para cima deve ter sofrido! O atendimento, no entanto, foi bacana. Ganhamos um brinde de boas vindas e no quarto havia um vasinho de flores lindinho com uma mensagem.



Além da beleza da cidade, o que mais gostei foi da Casa de Anne Frank. O museu foi onde Anne morou escondida com a família na época em que o nazismo dominou a região. Certamente vale a visita, apesar das imensas filas, que começam cedo e vão até o final do dia.



Também gostei da Museumplein, a praça onde ficam os grandes museus (Museu Van Gogh e Rijksmuseum) e o monumento IAMSTERDAM. É uma praça bonita e, além dos museus e do monumento, possui também uma lojinha com itens interessantes como guarda-chuvas, guardanapos, lenços e outros artigos com as pinturas de artistas como o Van Gogh.



Além ainda do tour pelos canais, outro passeio obrigatório é a Praça Dam, com o Koninkljk Paleis e a Niewe Kerk.



O Red Light District também fica bem próximo à Praça. Lá é a famosa região onde há vitrines expondo as prostitutas após determinada hora da noite. O bairro não parece ser perigoso, há muitas famílias andando pelas ruas. Só não tire fotos das vitrines, é proibido, é claro!

Além da prostituição, a maconha também é liberada em Amsterdam, mas somente dentro dos cafés. Apesar disso, vimos muitos turistas desrespeitando esta regra.



Tem vários produtos da erva, que são vendidos por todos os cantos.



Uma coisa que achei ruim de Amsterdam: como essas duas coisas, maconha e prostituição, são liberadas, muitas das pessoas que vão visitar a cidade estão a procura de uma ou de ambas. Mas, enfim...

Outra coisa bizarra são uns "mictórios" que eles têm nas calçadas. O cara entra ali no "caracol", faz o "serviço" e ele fica a céu aberto. Nem chegue perto, o cheiro é horrível. Achei nojento.


Em Amsterdam tem também um Begijnhof, o jardim das beguinas, rodeado de casas históricas, uma igreja e uma capela, onde viviam mulheres em retiro.



Fomos também na Brouwerij´t, a cervejaria de que falei no começo.


Quanto à comida, em Amsterdam vimos muitas coisas feitas com croquete. No Mc Donald´s tem até um lanche que chama McKroket! Outra coisa típica são as batatas fritas que vêm num cone, e geralmente são saboreadas com catchup!



Em Amsterdam também é possível participar da Heineken Experience, é um tour por um museu da cerveja, com uma degustação ao final. Pra quem gosta de cerveja, esta será uma parada obrigatória!

Quanto às compras, além dos itens vendidos na praça dos museus que falei no começo, tem uma ótima e linda loja de departamentos. A De Bijenkorf. Ela fica na Praça Dam.




Bom, sendo Amsterdam nossa última parada, essa viagem acaba por aqui!

Logo logo tem mais!!!










domingo, 28 de julho de 2013

BÉLGICA - 4ª parte da grande viagem

BRUXELAS



Passamos somente parte do dia em Bruxelas, então pegamos aqui também o sightseeing. Os ônibus aqui são de bem mais qualidade do que em Berlim. Achamos a cidade um pouco deserta, não sei se pelo dia, horário ou porquê. Não vimos taantas coisas que tenham nos interessado, também. O mais interessante foi o Atomium e ao lado, a mini Europa, que tem os principais monumentos e atrações turísticas da Europa em miniatura e a Grand Place, com o Hôtel de Ville e Maison Du Roi.  O Manneken Pis também fica na região da Grand Place. É um monumento de um menininho fazendo xixi. Pequeno e lotado de turistas tentando tirar fotos. Não achei nada demais. Se pudesse, teria visitado o Centre Belge de La Bande Dessinée, um museu de histórias em quadrinhos que tem alguns personagens em tamanho “real”. Mas o dia passou rápido e fomos à estação de trem para chegarmos a Bruges antes do anoitecer.








Sofremos um pouco na estação de trem de Bruxelas. Normalmente, nos viramos bem. Além do inglês, até arrisco um pouco de francês, mas a sinalização e as informações disponíveis na estação são horríveis. Vimos até placas que apontam à direção contrária dos locais. Enfim, conseguimos encontrar nossa plataforma, nosso trem, e chegamos à inesquecível Bruges!


BRUGES



Hein? Como? Que lugar é esse?

Bruges é a cidade medieval mais conservada que se pode imaginar. Linda demais!




Seus canais, suas construções, sua calmaria... Só faltou a roupa de época pra me sentir vivendo a época!
Dá pra conhecer a cidade toda em pouco tempo, e a pé.

A praça principal se chama Markt, onde fica o Belfort. Tem também a praça Burg. Os pontos turísticos mais conhecidos além das praças são a Igreja do Sangue Sagrado, onde dizem haver um pouco do sangue de Cristo, Stadhuis, Viela do Burro Cego, Igreja de Nossa Senhora e o Begijnhof.



Para mim, o ideal é passar horas e horas andando pela cidade. O tempo parece que para quando estamos lá. É surreal!
Vale também fazer um passeio de barco pelos canais.

A comida lá também é boa. Comemos um prato chamado Flemish Beefstew, uma carne ao molho de cerveja inesquecível!

Sem contar, é claro, as melhores cervejas e chocolates do mundo!

Passamos dois dias em Bruges e achei que foi o ideal. O lugar é maravilhoso, mas não tem muito o que fazer, turisticamente falando.

De lá, pegamos um trem, com baldeação em Antuérpia, rumo a Amsterdam.

domingo, 14 de julho de 2013

ALEMANHA, Berlim - 3ª parte da grande viagem




Berlim tem uma história muito triste e recente e a grande atração da cidade é essa história, ou o que sobrou depois da destruição de grande parte dela.

Neste primeiro dia, passeamos a pé, próximo ao hotel. Conhecemos a Kaiser Wilhelm-Gedächtniskirche (Igreja), que possui uma parte antiga e uma moderna, após sua reconstrução. Não pudemos entrar e nem tirar fotos decentes do lado de fora, pois estava em reforma.

Fomos também até a KaDeWe, loja enorme de departamentos. Almoçamos no restaurante que fica no último andar. O esquema é meio confuso, é um self servisse com diversos preços diferentes, mas depois que você se situa, a variedade é bem interessante.


A loja tem vários andares e vende de tudo o que se pode imaginar. Passei horas no setor de chocolates, que vende de todos os tipos, formatos e marcas. Me senti como uma criança na Disney! Rsrs...



Passeamos também pela Ku´dam, onde fica esta KaDeWe, linda rua comparada até mesmo à Champs Elysées.

No segundo dia, pegamos um passe de sightseeing válido por dois dias, que saiu super barato. Isso facilitou bastante nossa locomoção, especialmente pra ir pra Charlottenburg, que fica no lado oposto dos principais pontos turísticos.

Quanto a esta opção, tenho que dizer que existem MUITAS empresas que prestam esse serviço e que a grande maioria usa ônibus muito antigos e nada confortáveis. De qualquer forma, é um meio interessante de transporte, inclusive por podermos ouvir os dados e curiosidades dos locais por onde ele passa através do fone de ouvido entregue na entrada. Inclusive, preciso dizer que foi bem interessante ver que muitos dos ônibus tiveram uma bandeirinha acrescentada às opções de idiomas: a brasileira. Agora é possível ouvir informações sobre os pontos turísticos em português do Brasil. Legal, né?

No passeio, paramos primeiro na região da Postdamer Platz. Caminhamos pela região, conhecemos o Check Point Charlie, onde ficava a divisa entre a Alemanha Oriental e Ocidental, e  até carimbamos o passaporte com os estudantes que ficam no posto.



Pegamos novamente o ônibus do sightseeing e fomos até a East-Side Gallery, um grande pedaço do muro que sobrou e virou galeria de arte a céu aberto, com várias pinturas, de vários artistas e estilos.



Fomos então à parada da Alexanderplatz, perto de onde fica a maior parte dos pontos turísticos de Berlim. Passamos pela Fernsehturm (TV Tower), uma torre de tv que tem um café giratório quase no topo. Não subimos pois a fila estava enooorme. Resolvemos almoçar pela região, que tem diversas opções de restaurantes. Caso queira visitar a TV Tower, vale comprar o passeio antecipado, por exemplo pelo site www.viator.com, que é vendido com “fura fila”.



Passamos também pela Museumsinsel, um complexo de museus, mas não entramos em nenhum, a Berliner Dom (Catedral de Berlim), que é muito bonita, andamos pela famosa rua Unter den Linden até chegar ao belíssimo Portão de Brandenburgo.



Essa região é muito bonita. Vale a pena conhecer com calma, apreciá-la bem.



Atravessando o portão, do lado direito já avistamos o Reichstag, o parlamento alemão, e do lado esquerdo tem o Monumento às Vítimas do Holocausto, que tem várias placas de concreto que vão aumentando de altura à medida em que adentramos aquela espécie de labirinto.




Já aí na frente está o início do Tiergarten, um enorme parque localizado no meio da cidade. Como fui no outono, as árvores variavam entre um tom de verde, passando pelo amarelo, até o avermelhado, muito bonito.



No terceiro e último dia, começamos o passeio pelo Museu Story Of Berlin. Não sou muito fã de museu, mas achei que esse valeu super a pena! Ele conta a história de Berlin de uma maneira muito interativa, interessantíssimo! E, de quebra, ainda está incluída uma visita a um bunker não utilizado, construído na época da guerra fria. Assombroso e interessante!



Depois nós refizemos todo o caminho do sightseeing e paramos novamente na região da TV Tower e então passamos na volta pelo Palácio de Charlottenburg.


Fizemos mais umas comprinhas na rua e na KaDeWe, jantamos na região da Ku´dam e fomos arrumar as malas para o próximo deslocamento.

terça-feira, 2 de julho de 2013

SUÍÇA - continuando a viagem...

BERNA


 Partimos de Paris às 6h15 da manhã rumo à Suíça, de trem de alta velocidade (TGV).
Queríamos conhecer Berna, então paramos lá por volta de 10h30 e passamos o dia.
A estação de Berna é bem bacana. Aliás, se tem algum país em que seja recomendado se locomover de trem,  é a Suíça. Tudo extremamente sinalizado e organizado.
Localizamos os lockers, que são de todos os tamanhos possíveis. Ainda bem, porque nossas malas eram as maiores possíveis – rsrs... O pagamento é feito em moedas, no próprio locker, que tem as instruções. O único problema ali era conseguir moedas de francos suíços. No Brasil, conseguimos somente notas de 100 francos suíços, nada de troco, muito menos moedas. Então fomos a uma papelaria que fica ao lado dos lockers e tentamos comunicação com a atendente, que não falava inglês, pra ajudar. Ainda bem que foi um caso pontual, pois não encontramos mais ninguém que não falasse outra língua que não o alemão suíço falado na região...
Resolvido o problema das malas, saímos pra conhecer Berna. E foi bem fácil e tranquilo.
Berna tem um centrinho pequeno com o que é interessante e mais antigo, que dá pra ser conhecido a pé tranquilamente.


Vale super a pena passar por lá. As ruas praticamente não mudaram desde a Idade Média, mas são muito bem conservadas, e andar por lá faz-nos sentir como em um conto de fadas. Muito agradável! Além disso, as vistas de determinados pontos são de cair o queixo.


Andando pelo centrinho passamos por uma feira, com frutas super diferentes das que estamos acostumados no Brasil, conhecemos a Catedral, o Parlamento, a Torre do Relógio Zytglogge (relógio do tempo) de 600 anos e o Fosso dos Ursos.


Passamos pela casa do Einstein, onde ele descobriu a Teoria da Relatividade, mas estava fechada, infelizmente.
Almoçamos por lá e depois do almoço pegamos um trem para Interlaken, onde chegamos antes de escurecer.

INTERLAKEN


Interlaken é um sonho a parte. Paramos na estação de trem e procuramos um taxi.
Até existem taxis na cidade, mas eles não costumam ser necessários pra se percorrer as duas principais ruas da cidade e adjacências.
Resumindo, percorremos o quarteirão até o hotel a pé mesmo.
Depois de deixarmos as coisas no hotel, demos uma voltinha no entorno, e vimos como a cidade é tranquila.


À noite não há muito o que fazer a não ser jantar e ir ao cassino, porque tudo fecha cedo, inclusive todos os (dois) supermercados.

Antes de viajar, pesquisei bastante o que fazer na região. Queria conhecer os alpes. E foi isso o que fizemos.


Fomos um dia ao topo da Europa (Jungfraujoch), um passeio que recomendo a quem curte paisagens bonitas. Nunca vi tantas! O trajeto do trem é maravilhoso! Apesar de não ser tão perto, a viagem passa rápido e depois que voltamos do passeio já dá vontade de ir de novo!


Percebi que na região, mesmo que você seja um péssimo fotógrafo, você vai conseguir boas fotos. Aliás, diria até que se você jogar a câmera para o alto, do jeito que cair vai tirar uma foto bonita!


É difícil ficar sentada no trem, quando você quer retratar tudo o que vê. É realmente lindo! Só estando lá pra saber.

A viagem tem algumas paradas, tudo é uma diversão. E chegando ao alto, a grande paisagem branca. LINDA!


Foi a primeira vez que peguei neve, a exceção de um resquício de nevasca suja que peguei em Nova Iorque - rsrs. Lindo! Lindo! Lindo!



Na volta do passeio paramos para tomar um lanchinho em uma dos vários vilarejos da região. Comemos em um restaurantezinho simples e todo aberto, com uma vista espetacular. Aliás, como todos os lugares ali têm.


Voltamos para Interlaken pouco antes do entardecer e curtimos um pouco mais a tranquilidade de lá.
Como não poderia ser diferente, provamos o famoso fondue de queijo da fonte. Tenho que dizer que foi uma experiência inesquecível, mas não mais do que a do dia seguinte, que foi experimentar o fondue de chocolate da Chocolateria Schuh. Perfeito! Quase paguei um super mico lambendo o réchaud, não fosse o garçom ter me oferecido uma colher. Rsrs...

No dia seguinte, resolvemos passear pela região, nos pequenos e lindos vilarejos próximos a Interlaken. Passamos bastante tempo passeando por Lauterbrunnen e ficamos apaixonados pelo lugar.


Aquelas casinhas Suíças, a visível preocupação com a limpeza, organização e meio ambiente, as inúmeras cachoeiras que vemos pelo caminho e os alpes ao fundo fazem desse vilarejo um dos mais bonitos do mundo!

Caminhando com tranquilidade pelas poucas ruas da “cidade”, vimos as famosas vaquinhas suíças, que fornecem o delicioso leite que origina o perfeito chocolate suíço.


Gente, vale a pena curtir esse lugar! Vá com tempo para o passeio. Parece que estamos em outro mundo!


Voltando à nossa base, experimentamos a raclete suíça e passeamos mais um pouco e compramos mais chocolates, o meu maior vício.

No outro dia, fomos fazer o passeio do Schilthorn. O restaurante giratório Piz Gloria onde foi filmado um dos filmes do James Bond.


 Ao contrário do que pensei, a refeição lá no alto é perfeitamente acessível. O preço nem se compara a restaurantes renomados de São Paulo, é muito mais acessível. Comemos Rösti, um prato a base de batata. No Brasil é inclusive chamado de “batata rosti”.

Quanto ao passeio, também vale muito a pena. Fazemos diversas baldeações de um bondinho a outro, parando em vários vilarejos como os que já mencionei. A vista dos bondinhos é muito bonita e chegando lá em cima... Sem palavras pra descrever a sensação de liberdade! Deve dar pra imaginar pela imagem abaixo:



Estes lugares perfeitos tiveram que dar lugar para os próximos, mas com certeza estarão sempre na minha memória e no meu coração.



No dia seguinte, então, pegamos em Zurique o vôo para Berlim.