BERNA
Partimos de Paris às 6h15 da manhã rumo à Suíça, de trem de alta velocidade (TGV).
Queríamos conhecer Berna, então paramos lá por volta de 10h30 e passamos o dia.
A estação de Berna é bem bacana. Aliás, se tem algum país em que seja recomendado se locomover de trem, é a Suíça. Tudo extremamente sinalizado e organizado.
Localizamos os lockers, que são de todos os tamanhos possíveis. Ainda bem, porque nossas malas eram as maiores possíveis – rsrs... O pagamento é feito em moedas, no próprio locker, que tem as instruções. O único problema ali era conseguir moedas de francos suíços. No Brasil, conseguimos somente notas de 100 francos suíços, nada de troco, muito menos moedas. Então fomos a uma papelaria que fica ao lado dos lockers e tentamos comunicação com a atendente, que não falava inglês, pra ajudar. Ainda bem que foi um caso pontual, pois não encontramos mais ninguém que não falasse outra língua que não o alemão suíço falado na região...
Resolvido o problema das malas, saímos pra conhecer Berna. E foi bem fácil e tranquilo.
Berna tem um centrinho pequeno com o que é interessante e mais antigo, que dá pra ser conhecido a pé tranquilamente.
Vale super a pena passar por lá. As ruas praticamente não mudaram desde a Idade Média, mas são muito bem conservadas, e andar por lá faz-nos sentir como em um conto de fadas. Muito agradável! Além disso, as vistas de determinados pontos são de cair o queixo.
Andando pelo centrinho passamos por uma feira, com frutas super diferentes das que estamos acostumados no Brasil, conhecemos a Catedral, o Parlamento, a Torre do Relógio Zytglogge (relógio do tempo) de 600 anos e o Fosso dos Ursos.
Passamos pela casa do Einstein, onde ele descobriu a Teoria da Relatividade, mas estava fechada, infelizmente.
Almoçamos por lá e depois do almoço pegamos um trem para Interlaken, onde chegamos antes de escurecer.
INTERLAKEN
Até existem taxis na cidade, mas eles não costumam ser necessários pra se percorrer as duas principais ruas da cidade e adjacências.
Resumindo, percorremos o quarteirão até o hotel a pé mesmo.
Depois de deixarmos as coisas no hotel, demos uma voltinha no entorno, e vimos como a cidade é tranquila.
À noite não há muito o que fazer a não ser jantar e ir ao cassino, porque tudo fecha cedo, inclusive todos os (dois) supermercados.
Antes de viajar, pesquisei bastante o que fazer na região. Queria conhecer os alpes. E foi isso o que fizemos.
Fomos um dia ao topo da Europa (Jungfraujoch), um passeio que recomendo a quem curte paisagens bonitas. Nunca vi tantas! O trajeto do trem é maravilhoso! Apesar de não ser tão perto, a viagem passa rápido e depois que voltamos do passeio já dá vontade de ir de novo!
Percebi que na região, mesmo que você seja um péssimo fotógrafo, você vai conseguir boas fotos. Aliás, diria até que se você jogar a câmera para o alto, do jeito que cair vai tirar uma foto bonita!
É difícil ficar sentada no trem, quando você quer retratar tudo o que vê. É realmente lindo! Só estando lá pra saber.
A viagem tem algumas paradas, tudo é uma diversão. E chegando ao alto, a grande paisagem branca. LINDA!
Foi a primeira vez que peguei neve, a exceção de um resquício de nevasca suja que peguei em Nova Iorque - rsrs. Lindo! Lindo! Lindo!
Na volta do passeio paramos para tomar um lanchinho em uma dos vários vilarejos da região. Comemos em um restaurantezinho simples e todo aberto, com uma vista espetacular. Aliás, como todos os lugares ali têm.
Voltamos para Interlaken pouco antes do entardecer e curtimos um pouco mais a tranquilidade de lá.
Como não poderia ser diferente, provamos o famoso fondue de queijo da fonte. Tenho que dizer que foi uma experiência inesquecível, mas não mais do que a do dia seguinte, que foi experimentar o fondue de chocolate da Chocolateria Schuh. Perfeito! Quase paguei um super mico lambendo o réchaud, não fosse o garçom ter me oferecido uma colher. Rsrs...
No dia seguinte, resolvemos passear pela região, nos pequenos e lindos vilarejos próximos a Interlaken. Passamos bastante tempo passeando por Lauterbrunnen e ficamos apaixonados pelo lugar.
Aquelas casinhas Suíças, a visível preocupação com a limpeza, organização e meio ambiente, as inúmeras cachoeiras que vemos pelo caminho e os alpes ao fundo fazem desse vilarejo um dos mais bonitos do mundo!
Caminhando com tranquilidade pelas poucas ruas da “cidade”, vimos as famosas vaquinhas suíças, que fornecem o delicioso leite que origina o perfeito chocolate suíço.
Gente, vale a pena curtir esse lugar! Vá com tempo para o passeio. Parece que estamos em outro mundo!
Voltando à nossa base, experimentamos a raclete suíça e passeamos mais um pouco e compramos mais chocolates, o meu maior vício.
No outro dia, fomos fazer o passeio do Schilthorn. O restaurante giratório Piz Gloria onde foi filmado um dos filmes do James Bond.
Quanto ao passeio, também vale muito a pena. Fazemos diversas baldeações de um bondinho a outro, parando em vários vilarejos como os que já mencionei. A vista dos bondinhos é muito bonita e chegando lá em cima... Sem palavras pra descrever a sensação de liberdade! Deve dar pra imaginar pela imagem abaixo:
Estes lugares perfeitos tiveram que dar lugar para os próximos, mas com certeza estarão sempre na minha memória e no meu coração.
No dia seguinte, então, pegamos em Zurique o vôo para Berlim.
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